sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Musculação e seus diversos parâmetros de prescrição

O corpo humano possui um pouco mais de seiscentos músculos esqueléticos, na qual representa em torno de 40 a 50% do peso corporal total. Os músculos esqueléticos possuem três funções básicas: gerar força para locomoção e sustentação postural, respiração e produção de calor durante os períodos de exposição ao frio (SILVA et. al., 2010).

Segundo Powers; howley (2000), além das funções descritas acima, os músculos também representam o principal local de transformação e de armazenamento de energia, sendo o destino final dos sistemas de suportes primários envolvidos nos exercícios, como o cardiovascular e o pulmonar.

Atualmente, a musculação ou treinamento com pesos, é um treinamento manipulável, pois se encaixa na realização de qualquer objetivo e indicado para qualquer idade. Em outras palavras, a manipulação de diversas variáveis é determinante para prescrição de um treinamento eficaz, de forma direcionada a alcançar as necessidades individuais (SILVA, et. al., 2010).

Na musculação, as variáveis mais estudadas e utilizadas para a prescrição são: número de séries e repetições, intervalo de recuperação entre as séries e exercícios, ações musculares, escolha da ordem dos exercícios e freqüência semanal (ACSM,2009; BIRD et. al. 2005;KRAEMER e RATAMESS,2004 e SILVA et. al. 2010).

Segundo Gentil,(2008), para ajudar na obtenção do sucesso com um programa de musculação , recomenda-se que os seguintes pontos sejam observados: racionalizar a utilização das variáveis, pois a intensidade e o volume devem estar racionalmente estruturados, controlar o volume, priorizar uma abordagem mais qualitativa, utilizando estratégias adequadas para incremento de intensidade.

Guilherme Leadebal Bonifácio Dias

Referências:

ACSM – AMERICAN COLLEGE OS SPORTS MEDICINE. Position stand: progression models in resistence training for healthy adults. Medicine and Science in Sports Exercise, v.41, n.3, p.687-708, mar.2009.

BIRD, S.P.; TARPENNING, K.M.; MARINO, F.E.Designing resistence training programmes to enhance muscular fitness a review of the acute programme variables. Sports Med, v.35, n.10, p, 841-851, 2005.

GENTIL, P. Bases Científicas do Treinamento de Hipertrofia. Rio de Janeiro: Sprint, 2008.

KRAEMER, W.J.; RATAMESS, N.A.Fundamentals of resistance training: progression and exercise prescription. Medicine and sports and exercise, v.36, n.4, p.674-688, 2004.

POWERS, C. K. & , HOWLEY, E. T. Fisiologia do exercício- Teoria e aplicação ao condicionamento físico e ao Desempenho. 3ª Ed. São Paulo – Manole – 2000.

SILVA,S.A.;FERREIRA,D.C.A.,ANCINETO,R.R.,NOGUEIRA.S.D.R.F.Musculação:Aspectos Fisiológicos,Metodológicos e Nutricionais. João Pessoa: Editora Universitária da UFPB, 2010.

2 comentários:

  1. Acabei de passar no vestibular de Matemática da UFPB. Desejo saber, por gentileza, se há na universidade qualquer projeto de ginástica ou esportes voltados aos discentes de cursos que não relacionam-se com Educação Física. Muito obrigada
    Alexandra Hercilia
    alexhercilia@terra.com.br

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  2. Assisti aos vídeos da hidroginástica... e me bateu uma saudade do tempo em que eu fazia hidro (em outro lugar). A aula era muito divertida. Tinha música bem animada para empolgar durante os exercícios. Pena que só tinha mais uma jovem além de mim na aula, porque os jovens teriam muito a aprender com elas. Aprendi a aproveitar JÁ, AGORA a vida... Não sei se aprendi diretamente com elas... ou quando uma colega da minha turma morreu durante a aula...

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